segunda-feira, abril 26, 2010

Amar é let it go...

Faxina: o FB, as fotos, o telefone, os sms, os emails, tudo que houver.

Eu nunca gostei tanto de alguém. Mas você escolheu liberdade. Você não me escolheu. Você não me escolheu e é isso que tem que ficar claro. O amor não pode ser assim tão errado. Se for com você, que seja em outro momento. Que seja no momento certo. Que seja quando as coisas sejam felizes, sem dor e sem lágrimas de tristeza. Meu coração tá de luto. Eu perdi alguém que eu amava. Respiro fundo. As coisas continuam andando. Nada parou. O mundo não parou com meu luto pessoal. Eu não vou mais achar estranho quando me mandarem flores. Mas eu não vou mais mandar flores. Cada um tem seu limite, e seu tempo. As coisas continuam e eu vou achar uma forma. Eu te amo tanto, mas tá tudo errado. E você, porque você não me escolheu ? Achei que você me amava. Achei que você me queria, mas você me deu liberdade. Não tenho outra opção, a não ser fazer o mesmo.

Que você seja feliz um dia. Que eu ache esse mesmo sentimento em outro momento da vida. É isso que eu quero, esse amor louco. Esse amor que eu perdi.

sábado, abril 17, 2010

Meu erro.

Um dia eu conheci um cara. O cara era ótimo. Aos poucos eu fui conhecendo os defeitos. Eu comecei a gostar dos defeitos. Não era perfeito, mas era o meu perfeito. Era o meu encaixe. Ele me disse que a gente encaixava, e agora é essa a frase que ecoa na minha cabeça. Onde foi parar esse sentimento no coração dele ? Não consigo entender. Existia um sentimento, tão intenso tão intenso e desapareceu. E agora esse meu sentimento derrama, e não sei mais pra onde vai.

Eu fui racional. Eu escolhi racional. Aliás eu não sei se eu escolhi. Acho que eu não tive alternativa a me proteger. Ele me amava, eu sabia e eu me escondi. Doeu, doeu muito. Mas eu não consegui processar. Quando eu entendi que eu amava também, ele já tinha se recolhido. Acho que ficou muito tarde. Ou eu me abri e ele se assustou. Ou quem sabe não foi um jogo o tempo todo, e agora que ele me tem, que ele me tem como inteira, ele não quer mais. Acho que é assim que eu me sinto, rejeitada. Porque tem que ser o timming dele ? Porque ele não pode respeitar que eu tive o meu ?

E agora ? O que eu faço com esse sentimento que derrama ? Eu amo. Amo muito. Poderia gritar na rua, poderia mandar rosas vermelhas. Mas algum desses vai adiantar ? Eu só quero que ele saiba, saiba mesmo que eu não estou brincando. Que ele me tem inteira. Eu não sei se isso é ruim ou é bom, mas é assim que eu me sinto: como se eu pertencesse a ele, como se eu não fosse minha. E não ser minha não é bom, mas é minha forma de amar. Amar demais. Me anular. O amor não deveria ser assim. O amor é para dar certo, não para se perder. Mas é assim o meu amor. Não é o amor de livro. É amor que dói. É o amor que eu quero o melhor pra ele. E se alguém me dissesse que o melhor pra ele é bem longe de mim, talvez eu me afastasse. Acho que muito provavelmente eu me afastaria, porque eu quero o bem dele acima do meu.

E essa dor ? E essa vontade dele ? E essa tristeza ? Como eu odeio estar vulnerável. Como eu odeio me sentir assim. Como eu odeio perder o controle. E ainda assim eu amo, e sem ser dessa forma eu sinto errado. Eu só acredito na vida assim, com esse amor de linhas tortas. E agora eu entendo, talvez eu quisesse evitar me sentir assim. Não foi de propósito, eu prometo que não foi de propósito.

sexta-feira, abril 09, 2010

Conto de Fadas - Gabriel e Josepha.

Era uma vez uma menina que gostava das coisas difíceis. Sempre tendo o mais fácil acessível, ela sempre escolhia o mais intangível. Ela gostava dos desafios que faziam o sangue correr. Ela também era bondosa e por isso gostava de ajudar as pessoas. Sem saber direito o que fazer, ela entrou na faculdade de medicina. Os primeiros anos foram árduos, e ela achou tudo muito chato e sem propósito. Decidiu experimentar outras coisas, mas chegou a conclusão que ajudar pessoas era o que ela queria. Um certo dia resolveu ir assistir um tal procedimento que envolvia maquinas grandes e modernas e pacientes graves. Quando a cirurgia acabou, ela tinha certeza que tinha encontrado uma nova paixão na vida. Foi amor a primeira vista. Desde então ela sabia que não tinha mais volta.

Anos depois, com tudo arrumado para ir fazer sua especialização num dos melhores centros do mundo, ela foi passar um Reveillon em Punta. A viagem estava sendo ótima, e no dia do reveillon ela conheceu um moço simpático de olhos claros. O moço surpreendeu e no dia seguinte ligou, mesmo sem ela nunca ter dado o número telefónico. No início o moço falava um monte de coisas, mandou flores, e isso só assustava mais a menina. Mas ela sabia que tinha alguma coisa de especial nele. Ele era doce e sensível. Aos poucos ela começou a gostar do moço. Só que a moça também tinha uma sensibilidade ao mundo, que no último ano havia sido enterrada bem fundo, depois de vários relacionamentos desastrosos. A moça precisou de espaço, e fez uma viagem que durou 3 semanas. Nessas 3 semanas ela percebeu que gostava muito do tal moço. E quanto mais perto do retorno chegava, mas ela queria encontrá-lo.

O reencontro foi perfeito. Pela primeira vez ela se sentiu livre do peso anterior. Foi a primeira vez que ela reparou que gostava dos defeitos do moço. Foi a primeira vez que ela se deu conta de que gostava das piadas meio sem graça dele. Foi a primeira vez que ela acordou de madrugada e ficou observando ele dormir... Nesse fim de semana ela começou a se sentir diferente. Foi a primeira vez na vida que ela pensou que talvez passar o resto da vida do lado de alguém fosse uma coisa boa. E isso não a assustou. Logo ela, que sempre teve medo de coisas permanentes.

O moço claramente era especial. Ela fez questão de apresentar para a mãe. Ela tinha orgulho de estar do lado dele. Apesar de vir de mundos diferentes, ela gostava do contraste. Ela se sentia confortável do lado dele, como se tudo se encaixasse, sem ter que tentar muito. Era quase natural. Nesse momento ela entendeu quando alguém diz que achou a pessoa da vida. Não precisava ser perfeito, mas precisava ser o perfeito dela. E isso era.

Aquele fim de semana perfeito acabou e ela ficou esperando chegar quinta feira, o dia do reencontro. Mas não aconteceu. Ela não entendeu muito bem porque. E a partir daí ela sabia que tinha alguma coisa de errado. Assim como ele, ela também entendia o mundo. Aliás, ela se sentia cúmplice dele, porque ele entendia o mundo igual a ela. E ela sabia que essa era uma das qualidades que mais admirava. Compreensão. Compreensão num nível que não é o standart. Ela sabia que esse tipo de inteligência era raro, e foi nesse momento que ela realmente achou que eles não deviam nunca mais se separar.

quarta-feira, abril 07, 2010

In pain.

It hurts. I feel as it was phisycal, but I know it's not. I feel it ripping my heart, but I know my feelings are in my brain. I cry, and I cry and I cry. I didn t wish to be here, it happened. I'm involved, and I have feelings. I like him. I really do. For a long time, this feels so real. I want you, I really do.

domingo, fevereiro 28, 2010

Agora ????

Eu to indo embora, eu não quero strings attached, I'm trying, really trying not to build these. One day you want this, the other you say I'm leaving. I know I'm leaving, don t repeat it to me. It's not easy. It's hard enough. But I'll do it. I'm sensible but strong. Is time to stop playing. I'm real, my life is real, my career is real. So don t come tell me I'm leaving because I already know. Now, now you realize I'm going. You re freaking out, and so am I. But I'll manage. I'll keep it to myself. I won t repeat to hurt more. I won t make it harder. So please don t too. Don t play different parts. At least, I'm always the same. I was always transparent.

terça-feira, outubro 27, 2009

Anger.

I hate this feeling. Makes me almost sad. But you gave me no choice. You played me all along. You never assumed guilt. You threw everything on me. You made me believe I was the problem. I close my eyes, and as much as I would like to assume the guilt and say it went wrong because I made a mistake and now I can fix, I can't. There isn t this choice. We were together and you played me, and I hate you for doing that. I hate you even more for still having feelings. I wish I could blink and make all go away. I wish I could just forget, and go foward, with no memories. Have you ever wanted so much to erase all your memories related to something ? Did we dream together ? I never knew what was real what was not. Maybe we fooled ourselves. Things are not clear and I still hate you so much....

domingo, outubro 18, 2009

What does he think ?

What do I think ?

How separate are these toughts ?

Is there any real on this ?